Osho – Amor pode ser impuro, então isso cria escravidão

Osho – Amor pode ser impuro, então isso cria escravidão. Osho em Amor e Luxúria. Osho em Amor e Luxúria. Osho em Amor e Luxúria, porque a nossa sociedade faz de cada criança uma bagunça. Há luxúria, que não é amor, mas milhões de pessoas pensam que isso é amor; é apenas um instinto biológico. É apenas a natureza tentando continuar a corrida. Não tem nada a ver com você; é quase impessoal.

Amor não é possessividade; muitas pessoas pensam que o amor é isso: você possui alguém totalmente. Possuir alguém é destruir toda possibilidade de amor. Possessividade pode ser ódio, mas não pode ser amor, pode ser medo, mas não pode ser amor.

É preciso abandonar a possessividade, é preciso abandonar a própria idéia de dominar, é preciso dar liberdade se quisermos liberdade. O que você quiser para si mesmo, dê aos outros. E se você não pode dar nem mesmo para aqueles que você ama, para quem mais você pode dar? E o único presente que vale a pena dar é a liberdade. E o milagre é que no momento em que o amor dá liberdade ele se torna puro, absolutamente puro. E nessa pureza ele se eleva ao seu auge. Essa altura é oração. Nessa altura você começa a se encontrar, fundindo-se com o eterno, com o infinito.

Nada mais é necessário se alguém puder continuar observando todos aqueles elementos que tornaram o seu amor impuro e abandoná-los, de modo que, em última análise, só restará o amor.. Então o amor é apenas fragrância — tão doce e de tal grandeza que não se pode imaginar, não há como imaginar isso, só podemos experimentá-lo. É do além, penetrando nas espessas camadas da existência terrena. É como um raio vindo da fonte última. Jesus diz que Deus é amor — e ele está certo.

Fonte – Livro de Osho “A grama é realmente mais verde…?”